CARANDIRU

Livro do médico Drauzio Varella Estação Carandiru conta a história do até então maior presídio da America latina. O livro deu origem a versão cinematográfica Carandiru, dirigido por Hector Babenco.

O livro escrito em 1999 já vendeu, segundo o blog Suplemento Cultural, mais de 460 mil exemplares. Dráuzio Varella que foi voluntário na casa de detenção em São Paulo onde combateu a AIDS resolveu escrever um livro contando sobre o que presenciou no presídio. O livro conta a história da casa de detenção e de seus presidiários, além do massacre dos detentos em 1992, com morte de cento e onze pessoas.
O Diretor Hector Babenco era um grande amigo de Varella, e foi o primeiro a ler o livro quando este acabou de escrever. Ficou interessado na história do livro, e achou que ele poderia ser adaptado para as telas do cinema.
Em 2003 a Globo Filmes lançou o a versão cinematográfica do livro, com o título de Carandiru. O filme não é uma critica ao sistema carcerário, assim diz o site Digestivo Cultural, mas conta a história do dia-a-dia dos presidiários e porque eles foram presos.
Dráuzio Varella, ao contrário de muitos autores que não gostam da versão de seus livros, como diz em seu site, achou que a adaptação de Estação Carandiru foi muito boa e que correspondia com todos os dados do livro. Diz o autor “A mutilação do texto respeitou as características fundamentais do livro, aqueles que o leram reconhecem-no já na primeira cena quando os presos brigam nas celas do Amarelo”.
O filme Carandiru teve um orçamento de R$ 12 milhões, segundo o site do Adoro Cinema e rendeu um total de US$216,335 mundial, segundo o site da Boxoffice, levando 4.693.853 pessoas aos cinemas . Em 2005 o filme foi transformado em mine-série como “Carandiru, outras histórias”.

SINOPSE

Carandiru, começa quando ele o médico resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, vítima de um dos dias mais negros da história do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Ali, o médico toma contato com a violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, o médico logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. Oncologista famoso, habituado a mais sofisticada tecnologia médica, Dráuzio Varella pratica a medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa.
Fonte: Globo Filmes

TRAILER