Considerado um dos melhores romances modernistas do Brasil Macunaíma foi adaptado ao cinema em 1969.
Escrito por Mário de Andrade em 1928, o livro Macunaíma é literatura recomendada por diversos professores e críticos literários. A obra critica o Romantismo, movimento artístico anterior ao Modernismo, ao escrever de forma cômica as aventuras do Índio Macunaíma e de seus irmãos que vão a São Paulo em busca de um amuleto perdido. No livro Andrade valoriza as raízes brasileiras e suas linguagens e foi avaliado como obra inovadora para a época.
No filme dirigido por Joaquim Pedro de Andrade em 1969 o toque cômico do livro é conservado levando ao mesmo tempo o público a rir e analisar as situações vividas por Macunaíma. O longa, que teve um orçamento de 350 mil cruzeiros novos, foi protagonizado por Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho.
O filme que ganhou premio no Festival e Brasília (1969) nas categorias de melhor ator (Grande Otelo), melhor cenografia e figurinos (Anísio Medeiros), melhor roteiro (Joaquim Pedro de Andrade) e melhor ator coadjuvante (Jardel Filho) além do Festival Internacional de Mar del Plata 1970 (Argentina) na categoria de melhor filme, teve dificuldades em ser lançado comercialmente no Brasil, devido a problemas com a censura.
Sinopse: Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de negro (Grande Otelo) virou branco (Paulo José). Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Depois dessa longa e tumultuada aventura urbana, ele volta à selva. Um compêndio de mitos, lendas e da alma do brasileiro, a partir do clássico romance de Mário de Andrade. Fonte Interfilmes
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